Flores aleatórias no asfalto da memória

A intervenção Flores aleatórias no asfalto da memória, que
pretende através de stencils de flores, seduzir o olhar desavisado de quem
caminha por Fortaleza ao mesmo tempo em que convida a um passeio curto pela a
história que forjou a nossa urbanidade.

Esse pequeno passeio histórico retornar ao século XIX , quando uma lei imperial
recomendava às câmaras municipais que elaborassem posturas para tratar do
estabelecimento de cemitérios fora do recinto das igrejas, já que era costume
popular enterrar os mortos dentro ou em seus arredores.

Em 1866 o cemitério São João Batista é oficialmente inaugurado. Esse cemitério foi
construído no final da rua que iniciava em frente a catedral. A rua das Flores
( atual rua Castro e Silva ), como ficou conhecida, era onde ocorria os
cortejos fúnebres, e recebeu esse nome devido as flores que caíam ao longo do
cortejo.

Inspirados pela memória da cidade, o coletivo Traços Aleatórios propõe invadir
a rua com cores para reviver a lembrança dessa época de cortejos e flores.

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